quinta-feira, maio 27, 2010

De nervos em franja

Ahh gravidade que me puxas a franja abaixo
Ahh humidade que me acachapas a poupa


(E é este o drama que me persegue ultimamente e que me levou ao tique de estar constantemente a pentear a franja para cima, como quem diz "Olá tia, 'tá boa?"...em trejeitos!

Por tal, a outra até diz de mim que sou emproado, mas eu juro que sou do mais simples que pode haver...sou super acessível e até uso tupperwares!)

Vagueio...voltemos à poupa!

Estava eu expectante a soçobrar o limite do passeio flanqueante à avenida quando uma rajada de vento me afinfa com a poupa para baixo tapando-me os olhos, num ápice e movimento dengoso, ergo a mão direita e ajeito a dita na posição expectável.

Nisto, concomitante à valsa corporal do ajuste capilar, pára um carro de praça no alcatrão, abre o vidro do passageiro e urra-se lá de dentro:

- Quer um táxi?

Ao que eu respondo categórico e impassivo:

- Não, estava apenas a ajeitar a poupa!

7 Reacções:

Snl disse...

E eu diria: vá gozar com o caralho!
lol

Angelo disse...

Eu também pararia o meu táxi!

Mike disse...

Para não ter problemas a parar táxis e afins, é que eu ando sempre com o cabelo rapadinho.
Mas estou curioso.... depois de dizeres que estavas só a ajeitar a poupa, o taxista partiu simplesmente?
Eu acho que antes deixou um mimo como sugere o Sinest3sico. :-)

Kapikua disse...

Livraste-te de ouvir um ruidoso:

PANALEIRO!!!! com A e tudo!

Grande abraço

paulo disse...

hummm. quer dizer, e uma pessoa já não pode reganhar a compostura? sem ter um táxi à perna... deve ter sido o teu magnético movimento de mão que atraiu barra encandeou táxi barra taxista.

Anónimo disse...

:D Se quisesses um táxi de certeza que não te aparecia nenhum tão rápido.

João Roque disse...

Como diz o povoléu: "Já os tenho visto começar por menos..."